Sou estudante do Curso de Estudos Eslavos da Faculdade de Letras de Lisboa e decidi criar este blogue, porque em Portugal, ainda se conhece pouco dos países eslavos. A minha ideia, é a criação de um espaço aberto à divulgação, à troca de informações, de experiências e ideias de tão belos países.
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30 de março de 2010

Metro de Moscovo: de refúgio de guerra a armadilha terrorista


A rede de metro de Moscovo é um dos principais motivos de orgulho da capital russa. Com 8,5 milhões de utentes diários, o metropolitano moscovita é um dos mais utilizados no mundo.

A pontualidade e a frequência das composições nas linhas, bem como o preço dos bilhetes, fizeram dele um meio de transporte extremamente popular desde o período soviético.

Reputado pela elegância das estações, onde o mármore e as obras do realismo soviético, em jeito de homenagem à revolução bolchevique, são praticamente omnipresentes, o metro de Moscovo conta actualmente com 300 quilómetros de carris, 12 linhas e 180 estações.

Uma rede de túneis cuja construção começou nos anos 1930 sob o mandato de Estaline que queria uma obra de prestígio, um “palácio para o povo”.

Inaugurado em 1935, foi nestas estações que os moscovitas se refugiaram dos ataques aéreos durante a Segunda Guerra Mundial.

Na década de 1950, com a guerra fria, várias estações mais profundas foram concebidas como refúgio antinuclear.

Paradoxalmente, estas características fazem do metropolitano da capital russa um local vulnerável aos ataques terroristas.

Em Junho de 1996, poucos dias antes das eleições presidenciais, quatro pessoas perderam a vida no seguimento de uma explosão entre as estações de Tulskaya e Nagatinskaya.

Em 2000, uma outra explosão, mas desta vez na passagem subterrânea de acesso à estação de Tverskaya, matou 13 pessoas e feriu 118.
Em 2004, dois atentados, um em Fevereiro e outro em Agosto, fizeram 50 mortos e perto de 300 feridos. Os ataques com bombas foram perpetrados nas estações de Zamoskvorestkaya, que liga os dois principais aeroportos de Moscovo, e de Rizhskaya.
Fonte: Euronews

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