Na infância, Lech Kaczińsky protagonizou com o irmão gémeo “a dupla que roubou a lua”, um filme polaco de 1962.
No final dos anos setenta, Lech Kaczińsky tornou-se activista do “Solidariedade” – um movimento defensor da democracia e contra o comunismo.
Em 2001, Lech Kaczińsky fundou com o irmão gémeo, Jaroslaw, o partido conservador Lei e Justiça.
Em 2004, a Polónia aderiu à União Europeia mas Kaczyński foi um parceiro difícil – favorável ao mesmo tempo ao reforço dos laços com os Estados Unidos e à manutenção de relações estreitas com os 27.
Apesar de um ressentimento anti-Alemanha e anti-Rússia, Kaczińsky melhorou as relações com a chanceler Angela Merkel e aceitou finalmente o Tratado de Lisboa.
Kaczińsky era um conservador católico de linha dura favorável à pena de morte e contrário aos homossexuais.
Era visto como um homem próximo do povo que libertou o partido de sentimentos anti-semitas e anti-germânicos, embora nos últimos tempos a sua popularidade tivesse decaído.
Com o trágico desaparecimento de Kaczińsky, o actual presidente do parlamento polaco, Bronislaw Komorowski, é visto como o candidato com mais hipóteses de conquistar a chefia de Estado.
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