Jerzy Gluszek, artista polaco, foi o grande vencedor do XII Porto Cartoon-World Festival, anunciado ontem pelo Museu Nacional de Imprensa, a entidade promotora do concurso. O segundo e terceiro prémios foram para Mahmood Azadnia, do Irão, e Stefaan Provijn, da Bélgica.
O júri teve dificuldade em decidir "entre o segundo e o terceiros lugares", até pela qualidade apresentada. A mesma questão estendeu-se às menções honrosas desta vez alargadas a 18 artistas e a onze países. Para Portugal, coube três distinções a Agostinho Santos, jornalista do JN, António Santos (Santiagu) e Augusto Cid.
A edição deste ano bateu um novo recorde de participações, o que "reforça o Porto como capital do cartoon", reconhece o director do PortoCartoon e do Museu Nacional de Imprensa, Luís Humberto Marcos. O maior número de participações chegou do Irão, com mais de 90 cartoonistas e 322 desenhos. No total, a iniciativa contou com seiscentos humoristas de 71 países e 2100 desenhos.
Entre os inscritos, Luís Humberto Marcos destaca ainda "como novidade a crescente participação feminina". Evidencia: "Tivemos um aumento de 16 para 46 mulheres, o que revela uma emancipação das mulheres também para o humor".
Esta edição colocou ainda "em evidência a emergência dos pincéis electrónicos como instrumento que permite pintar através do computador. Também é curioso o recurso a novos materiais até ao nível de esculturas - técnica em estreia no certame-, surgindo muitos trabalhos pós-modernidade e até instalações 'avant-garde'.
As máquinas voadoras e o pioneirismo de Bartolomeu de Gusmão serviram de ponto de partida a todas as criações.
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